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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (9/6), o uso do medicamento Mounjaro (tirzepatida) para o tratamento da obesidade. Até então, o remédio era autorizado no Brasil apenas para pacientes com diabetes tipo 2. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e amplia as possibilidades terapêuticas para pessoas com sobrepeso e doenças associadas.
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O Mounjaro é uma caneta injetável de aplicação semanal que já estava disponível no país desde maio. Concorrente direto do Ozempic (semaglutida), o remédio pertence à farmacêutica Lilly e se destaca por agir em dois hormônios responsáveis pela regulação do apetite e da glicose no sangue. Segundo a fabricante, é a primeira medicação com essa atuação dupla a receber aprovação regulatória.
Com a nova liberação, o medicamento poderá ser prescrito para pessoas com obesidade desde que a condição esteja associada a ao menos uma comorbidade, como hipertensão ou dislipidemia. A Anvisa também determinou que a compra da tirzepatida deve seguir protocolos rigorosos, com retenção da receita médica medida que já vale para outras canetas emagrecedoras.
A decisão representa mais uma etapa no avanço dos tratamentos farmacológicos contra a obesidade, condição que atinge quase um quarto da população adulta brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde. Especialistas alertam, no entanto, que o uso de medicamentos como o Mounjaro deve ser acompanhado por profissionais de saúde e integrado a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física.
A tirzepatida será vendida nas dosagens de 2,5 mg e 5 mg, com caixas contendo quatro canetas. No programa de fidelidade da fabricante, os preços variam entre R$ 1.406,75 (versão de 2,5 mg no e-commerce) e R$ 1.859,65 (versão de 5 mg em loja física). Fora do programa, os valores podem chegar a R$ 2.384,34.
A inclusão do Mounjaro no arsenal contra a obesidade é vista como um avanço por médicos e associações de endocrinologia. Ainda assim, o alto custo do tratamento pode limitar o o para parte significativa da população. Até o momento, não há previsão de inclusão do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS).
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